CRISE DE REPLICAÇÃO NAS PUBLICAÇÕES BRASILEIRAS: REVISÃO DE LITERATURA
Tipo de trabalho
Comunicação Oral
Autor Principal
JOÃO PEDRO HULLE GOMES DE JESUS
Instituição
Universidade Federal do Espírito Santo
Autor(es)
Hugo Cristo Sant'Anna
Instituição Origem
Universidade Federal do Espírito Santo
Financiador
Sem Financiador -
Eixo
Eixo 3 - Formação em psicologia: reflexões e ações para uma formação crítica
Área
Formação em Psicologia
Palavra-chave
replicação
,metodologia de pesquisa
,revisão de literatura
Resumo
A comunidade científica tem chamado a atenção para a existência de uma crise de replicação na ciência, especialmente na Psicologia. Diversos estudos na literatura científica publicada têm uma grande dificuldade de 1) serem replicadas ou 2) não existirem incentivos para efetuar essas replicações. As causas se dão tanto por fatores contextuais (como a pressão de publicar estudos que confirmam a hipótese original) quanto individuais (práticas de pesquisa questionáveis, como p-hacking). O presente estudo tratou da análise da produção científica brasileira sobre a chamada "Crise de Replicação na Psicologia", dada a sua relevância em debates metodológicos, de publicação em periódicos e de formação de pesquisadores, visando a construção de uma Psicologia científica robusta. O objetivo desta pesquisa foi investigar, por meio de uma revisão de literatura, os impactos da crise de replicação na produção científica psicológica brasileira, por meio de bases de dados no período de 2010-2020, para avaliar como tem sido discutida a crise nacionalmente. No total, foram encontrados três (3) artigos que discutiram suficientemente a crise de replicação no âmbito exclusivo da Psicologia. Sendo assim, observa-se a baixa disponibilidade de estudos teóricos e empíricos brasileiros sobre o tema nesses últimos 10 anos. Elencamos algumas hipóteses para esse número pequeno de artigos discutindo o tema, tais como: o recente e baixo incentivo à pesquisa, insuficiente formação em métodos e técnicas quantitativas na graduação e pós-graduação e pouco diálogo com publicações internacionais.